O Zika Vírus é uma das doenças que podem ser transmitidas pela picada do mosquito Aedes Aegypti. Os primeiros registros da doença datam de 1947, quando foram encontrados macacos infectados na floresta Zika, nos Estados Unidos. Já em humanos, acredita-se que o vírus tenha se manifestado pela primeira vez em 1954, na Nigéria. 

E quando um bebê contrai a doença, o que acontece?

Quando um bebê é picado pelo Aedes e o Zika Vírus é transmitido, ele pode levar de 3 até 12 dias para se manifestar e é nesse momento que os pais poderão perceber os primeiros sintomas. Os sinais mais comuns são as manchas vermelhas espalhadas pelo corpo associadas a coceira, febre baixa a média e conjuntivite. Nas crianças, é menos comum o inchaço das articulações, mas pode acontecer.

Os sintomas do Zika tendem a durar de 2 a 7 dias e o tratamento não exige que o bebê fique hospitalizado, já que essa doença não tem a gravidade da dengue, por exemplo, nem oferece risco de vida. Apenas os sintomas é que são tratados com medicação, repouso e muito líquido.

Os pais precisam ficar atentos com seus bebês porque há casos de Zika Vírus relacionado a uma síndrome neurológica chamada de Guillain-Barré. Por isso, o médico deve ser procurado imediatamente ao perceber, se em um período de uma a quatro semanas depois de ter contraído o vírus Zika, a criança apresentar algum dos seguintes sintomas: instabilidade nos movimentos e quedas mais constantes, irritabilidade, falta de ar, diminuição do movimento das pernas ou redução da disposição. Quanto antes for providenciado tratamento, maiores as chances de recuperação.

Existem alguns métodos para proteger seu bebê do Zika Vírus, e entre eles estão: o uso de repelentes para afastar e prevenir a picada do mosquito, assim como utilizar mosquiteiros, redinhas e roupinhas de bebê de manga cumprida na hora de dormir, por exemplo. No Brasil, são autorizados os a base de DEET, icaridina e IR3535. O repelente a base de icaradina é o mais indicado, por assegurar quase 10 horas de proteção.

Para combater o mosquito transmissor medidas preventivas devem ser tomadas. Não deixar água parada em vasos de plantas, cobrir recipientes e tanques com tampas, além de fiscalizar e ficar atento aos possíveis focos do Aedes Aegypti.

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