Empresa aérea tira rota de aeromoças grávidas de países atingidos pelo zika
A United Airlines ofereceu realocar comissárias de bordo grávidas preocupadas em contrair o Zika vírus de rotas para a América Latina e o Caribe, de acordo com um memorando obtido pela Reuters.
A política previamente não declarada, comunicada em um memorando interno em 28 de janeiro, mostra como o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, ligado a milhares de casos de microcefalia em recém-nascidos no Brasil, aparece como um problema não só para os passageiros, mas também para a tripulação.
O memorando, que ampliou a oferta de realocação de rota para comissárias de voo que pretendem engravidar, disse que aquelas que mudarem seus destinos não sofrerão consequências.
"Temos preocupação imediata com a saúde de nossos membros", disse Sara Nelson, presidente internacional da Associação de Comissários de Bordo-CWA, quando perguntada sobre o memorando.
Companhias aéreas e redes hoteleiras disseram que é muito cedo para dizer se a epidemia de Zika está afetando reservas.