Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Terça, 26 de Novembro de 2024

DIA INTERNACIONAL DA MULHER: SAESP PARABENIZA TODAS AS AEROVIÁRIAS

06/03/2015

A Organização das Nações Unidas oficializou, em 1975, a data de 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, para as comemorações de um longo processo de lutas, organização e conscientização das mulheres de todo o mundo.

   Em decorrência de muitas lutas, as mulheres, ao longo dos anos, foram quebrando tabus e preconceitos e, dessa forma, conquistaram direitos como frequentar escolas, votar e se candidatar a cargos políticos, participar ativamente do mercado de trabalho e ocupar cargos de liderança em todos os ramos de atividades.  Atualmente, o Brasil tem mais mulheres que homens.De uma população de 195,2 milhões de habitantes, 100,5 milhões – ou 51,5% - são mulheres e 94,7 milhões são homens – 48,5% do total, sendo responsáveis por 24,9% dos domicílios do país. Nos últimos dez anos, a proporção de mulheres que trabalham fora de casa passou de 35% para 45%.  No campo educacional, as mulheres já são mais instruídas do que os homens. O porcentual das mulheres que têm curso superior é de 19%, enquanto o dos homens é de 11%.  Mais de 1/3 da população feminina ocupada é associada a sindicatos.

   Lamentavelmente, nem tudo são flores para as mulheres, principalmente quando o assunto é relacionado com a violência. Segundo dados disponíveis, três em cada cinco mulheres jovens já sofreram violência em relacionamentos.  Pesquisa apoiada pela Campanha Compromisso e Atitude, revela que 98% da população brasileira já ouviu falar na Lei Maria da Penha e 70% consideram que a mulher sofre mais violência dentro de casa do que em espaços públicos no Brasil.

   Ao longo da história, as mulheres foram lutando por seus direitos e consolidando as suas conquistas num mundo marcado pela cultura machista. Na aviação, onde é grande a presença feminina, os problemas não são diferentes de outros setores produtivos, constatando-se vários casos de assédio moral e sexual, salários diferenciados em relação aos homens e discriminação quanto às condições de trabalho. Esta realidade exige que façamos do Dia Internacional da Mulher um momento de sérias reflexões que nos incentivem seguir na luta por um mundo sem preconceitos, onde prepondere a igualdade de oportunidades, a liberdade para o progresso pessoal e profissional, num meio fraterno onde todas as formas absurdas de violência cedam vez ao absolutismo do amor.