Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Quarta, 27 de Novembro de 2024

Mulheres de pilotos vivem rotina de psicóloga e empresária

24/04/2014

Elas não correm, mas são figuras constantes ao lado de pilotos de diversas categorias. Enquanto eles pilotam a velocidades que superam facilmente os 300 km/h, elas roem unhas, sem desgrudar os olhos dos monitores nos boxes. Depois, dividem-se informalmente nos papéis de agente e psicóloga, aconselhando e acompanhado a diversos compromissos. Afinal, a vida de mulher de piloto não é fácil, às vezes tão agitada quando a dos próprios pilotos.

Se elas são presenças regulares nos finais de semana de corridas, não é raro que elas passem a semana cuidando também de detalhes da vida dos namorados e maridos. Assim, viram uma espécie de “porta-voz” dos pilotos – não só com a imprensa, mas também na relação com as próprias equipes. É o caso, por exemplo, de Raffaela Bassi Massa, mulher de Felipe Massa.

Raffaela teve papel importante no adeus de Massa à Ferrari, em novembro. Durante a semana do Grande Prêmio do Brasil, última etapa da temporada 2013 da Fórmula 1, o casal correu atrás de diversos presentes para os funcionários da equipe, entregues durante um jantar – nas palavras dela, “foi superdivertido”. Assim, graças aos esforços de Felipe e Raffaela,os empregados da Ferrari receberam mimos, como chinelos personalizados, garrafas d'água e balas.

Situação parecida vive Silvana Giaffone Barrichello, casada com Rubens Barrichello desde 24 de fevereiro de 1997. Presença constante nos boxes das equipes de Rubinho desde os tempos de Fórmula 1, a mulher do piloto já era vista desde antes do relacionamento, já que vem de uma família diretamente ligada às corridas de carro – é prima do também piloto Felipe Giaffone, por exemplo.

“Sempre fui muito amigo dos Giaffone, de estar junto com os primos dela na pista desde os tempos de kart, como o Felipe (...). A Silvana ia às pistas para assistir os primos correrem e de vez em quando a gente se cruzava. Até que um dia eu a vi numa boate. Ele vinha de um fim de namoro, eu também estava sem namorada há uns dois, três meses, estava num momento de curtição. Mas quando há vi naquela noite, foi amor à primeira vista”, contou Rubinho, em entrevista publicada em 2002 pela revista Playboy.

Na época, Silvana também era presença regular nos circuitos da categoria máxima do automobilismo mundial. “Sempre que as provas são legais, (ela) vai. Não vai a Magny-Cours (palco do Grande Prêmio da França entre 1991 e 2008), que é no fim do mundo e onde só tem o hotel. Mas em Mônaco certamente estará torcendo por mim”, completou.

As duas, porém, não são as únicas que aparecem com recorrência nos boxes pelo mundo. Na Fórmula 1, nomes como Jenson Button, Fernando Alonso, Adrian Sutil, Pastor Maldonado e Nico Rosberg estão constantemente acompanhado por namoradas e mulheres. Lewis Hamilton integrava o grupo, mas rompeu seu namoro com a cantora Nicole Scherzinger.

Namorados e maridos também acompanham

O outro lado também vale para as mulheres ao volante. Bia Figueiredo, por exemplo, namora do empresário Fábio Souza, que mora no Rio de Janeiro. Durante suas competições nos Estados Unidos, a piloto da Fórmula Indy recebe visitas de Fábio, que tem trânsito mais tranquilo com as equipes da brasileira – muito por conta da informalidade da qual a própria Fórmula Indy goza nos bastidores.

No entanto, por conta da rotina do casal – ela passa boa parte do ano nos Estados Unidos, enquanto ele trabalha com o desenvolvimento de softwares no Rio –, as visitas de Fábio não são tão frequentes à namorada. Neste caso, os dois se dividem, incluindo passagens da piloto paulista por território carioca.