O estudo demonstrou que as mulheres na menopausa que tinham o hábito de consumir refrigerantes dietéticos, todos os dias, apresentam riscos superiores de padecer de problemas cardiovasculares.

Esta pesquisa conclui que esses riscos são 30 por cento superiores para as mulheres que bebem pelo menos dois refrigerantes. Já numa comparação entre essas mulheres e as que nunca bebem bebidas dietéticas, há um dado preocupante: o risco de morte por doença cardiovascular é 50 por cento superior, nas primeiras.

Para a realização deste estudo (chamado ‘Women's Health Initiative Observational Study’), os investigadores da Universidade de Iowa analisaram 59 614 mulheres, com idade média de 62,8 anos.

Todas elas apresentavam um historial clínico onde não constavam quaisquer problemas cardiovascular, aquando do início do estudo. A equipa de cientistas, orientada por Ankur Vyas, acompanhou estas mulheres durante quase nove anos.

E 8,5 por cento de mulheres que tinham o hábito de beber refrigerantes dietéticos (duas ou mais unidades) sofreram enfarte do miocárdio, ou morreram por causa cardíaca.

Já a percentagem nas mulheres que consumiam estas bebidas em quantidade inferior (um máximo de quatro refrigerantes dietéticos por semana) é de 6,8 por cento.

Ankur Vyas considera, no entanto, que este estudo carece de maior aprofundamento, “para que seja provada a relação entre o consumo de refrigerantes dietéticos e doenças cardiovasculares”.