Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Quinta, 28 de Novembro de 2024

Trabalhadoras da Força BA exigem o fim da violência contra as mulheres

11/12/2013

foto(1)Metalúrgicas, trabalhadoras da construção pesada, técnicas de enfermagem, aposentadas e pensionistas, rodoviárias, as agentes de saúde da Força Sindical e demais sindicalistas realizaram um ato hoje (11) na Lapa, em Salvador, desde às 07h da manhã, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a realidade de violência enfrentada pelas mulheres no mundo. A atividade fez parte da Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.

 

A Campanha acontece simultaneamente em 164 países e dentro dos 16 dias de ativismo são enfatizadas três datas importantes: 25/11 – Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres, 01/12 – Dia Mundial de luta contra a AIDS, e 10/12 – Dia Internacional dos Direitos Humanos.

 

De acordo com Nair Goulart, Presidente da Força Sindical Bahia e Presidente Adjunta da Confederação Sindical Internacional (CSI), foram conquistados alguns avanços, porém, ainda há muito o que ser feito. “Não podemos ficar apenas na teoria, é preciso ação, precisamos ir às ruas, conscientizar a população e lutar para que violência contra a mulher, nas mais diversas formas, acabe.”, disse a presidente.

 

Nair GoulartSegundo a Central de Atendimento à Mulher, no Brasil, a cada quatro minutos uma mulher é agredida em seu próprio lar por uma pessoa que mantém relação de afeto. No mundo, a cada cinco dias da ausência da mulher no trabalho, um é decorrente de violência sofrida no lar.

 

 

O foco de atuação das centrais sindicais nesta campanha foi concentrado no combate à violência contra a mulher no mundo do trabalho, que remete a relações de opressão e discriminação que as coloca nas condições de desigualdades em todas as esferas da vida social, política e familiar. Nair ainda relembrou que “a violência contra as mulheres assume muitas formas, vai além da física, sexual e psicológica. Existe também a econômica, pois a desigualdade salarial entre homens e mulheres ainda é muito grande.”.