EUA: aéreas podem ser suspensas se não aderirem novas medidas de segurança
Parece que o governo de Donald Trump ainda não está satisfeito com a segurança em seus aeroportos. Após tomar uma série de medidas que impactaram diretamente as viagens transatlânticas entre EUA e Oriente Médio, proibindo a entrada de estrangeiros de diversos países mulçumanos, o governo norte-americano anunciou nesta semana uma maior fiscalização por todos os aeroportos que são considerados de entrada no país, incluindo uma checagem mais detalhada dos aparelhos eletrônicos portáteis dos passageiros.
A novidade deve impactar cerca de 2.100 voos por dia, operados por 180 companhias aéreas a partir de 280 aeroportos. Ao todo, 325.000 passageiros diários serão submetidos a uma maior e mais detalhada revista de segurança ao entrar no país. As medidas não expandem a proibição de embarcar com eletrônicos portáteis a partir de 10 países e podem até ser responsáveis pela remoção deste banimento se os aeroportos estiverem cumprindo as novas normas de segurança.
Em nota, o governo afirmou que outras medidas também serão tomadas, como uma maior presença de cães farejadores pelos aeroportos, e faz um alerta: as companhias que não cooperarem como as novas medidas podem enfrentar consequências graves. Desde o banimento definitivo de eletrônicos portáteis em seus voos ou até mesmo a suspensão total de suas operações para os Estados Unidos. Os agentes norte-americanos já estão trabalhando com as companhias aéreas e aeroportos para lançar as novas medidas nas próximas semanas ou meses.