Embraer cresce 20% em defesa e segurança em 2016
A Embraer divulgou nesta quinta-feira os resultados do quarto trimestre de 2016 e também as perspectivas para 2017.
A empresa atingiu receita líquida de R$ 6,7 bilhões no período, queda de 16% em relação ao mesmo período de 2015. O resultado foi causado pela diminuição no número de entregas no período e principalmente pela variação cambial.
No ano todo, a receita líquida subiu 6% e chegou a R$ 21,4 bilhões. Contribuíram para esse crescimento as entregas de jatos comerciais e o crescimento de 20% na receita do segmento de defesa e segurança.
A aviação comercial teve participação de 50,6% na receita líquida da empresa no 4T16, enquanto no 4T15 foi de 53,7%. No segmento de aviação executiva, a participação caiu de 36% no quarto trimestre de 2015 para 33,2% no mesmo período de 2016. Na parte de defesa e segurança, houve aumento de 37% nas receitas no quarto trimestre de 2016 em relação a 2015, que passou de 9,7% para 15,8% de participação.
No ano todo, o segmento de aviação comercial teve 56,7% de participação no total das receitas da companhia, o segmento de defesa e segurança alcançou 15,1%, o segmento de aviação executiva reportou 27,8% e outras receitas tiveram participação de 0,4%.
A Embraer entregou 32 aeronaves comerciais e 43 executivas no quarto trimestre de 2016, queda em relação ao mesmo período de 2015, quando foram 33 aeronaves comerciais e 45 executivas.
Já em relação ao ano todo de 2015, houve alta no número de aeronaves comerciais e queda no de executivas. Em 2016, foram entregues 108 aeronaves comerciais e 117 executivas, enquanto no ano anterior foram 101 aeronaves comerciais e 120 executivas.
No quarto trimestre, a Embraer teve lucro líquido de R$ 648,3 milhões e de R$ 585,4 milhões em todo 2016. O lucro líquido ajustado foi de R$ 694,2 milhões no 4T16 e R$ 964,9 milhões em 2016.
EXPECTATIVAS PARA 2017
Para este ano, a Embraer afirma que irá continuar focada no controle de custos, que trará mais rentabilidade e competitividade.
Esperam entregar entre 97 e 102 jatos comerciais, entre 70 e 80 jatos executivos leves e de 35 a 45 jatos executivos grandes, menos do que em 2016.
As receitas totais devem ficar entre US$ 5,7 bilhões e US$ 6,1 bilhões. A contribuição aproximada na receita de cada segmento de negócio para 2017 é a seguinte: 56% aviação comercial, 28% aviação executiva, 15% defesa & segurança e 1% outros negócios.