Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Sexta, 29 de Novembro de 2024

NOTÍCIAS Covid-19: empresa cria escudo invisível para evitar contaminação em viagem de aviões

19/06/2020

Escudo covid19

Um dispositivo simples que se encaixe nas saídas de ar existentes dentro da cabine de um avião pode ajudar a reduzir o risco de infecções por Covid-19 a bordo. É o que promete a empresa de tecnologia Teague. A empresa norte americana diz que o o AirShield aprimora os fluxos de ar que já ajudam a minimizar a propagação de germes a bordo, criando um 'escudo' invisível ao redor dos passageiros.

De acordo com publicação da CNN, o AirShield é um componente impresso em 3D que se encaixa na parte de cima dos acentos de aviões, localizado acima de cada passageiro. A unidade geralmente contém uma luz de leitura e aberturas de ventilação, conhecidas como gaspers de ar, que enviam ar para baixo sobre o ocupante do assento.

Normalmente, cada passageiro pode controlar a direção e a velocidade do ar que sopra sobre eles da mesma maneira que também pode decidir se deseja que a luz acenda ou apague.

A engenhoca esculpe o fluxo em lâminas que garantem a retenção de gotículas respiratórias no espaço de um único passageiro, impedindo que sejam inspiradas pelo ocupante de um assento vizinho.

Em entrevista para a CNN, Anthony Harcup, diretor sênior de experiência em companhias aéreas da Teague, diz que o AirShield apenas aprimora o que já é um método bastante eficaz de fluxo de ar nos aviões. "O que muitas pessoas não percebem é que uma aeronave é realmente um dos lugares mais seguros que você pode estar".

 

Normalmente, o ar a bordo de um avião é alimentado pela parte superior da cabine e, em seguida, extraído por aberturas no piso para ser alimentado por filtros de absorção de partículas de alta eficiência, que absorvem 99,9% do conteúdo microbiano. Isso significa que o ar que volta através dos gaspers é purificado recentemente.

Ele ressanta que o dispositivo tranquilizaria os passageiros que retornam após a pandemia. "Estamos todos tentando levar o público a voar novamente, acho que quanto mais cedo conseguirmos que as pessoas se sintam confortáveis ​​com o vôo, melhor a indústria e o mundo".