Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Sexta, 29 de Novembro de 2024

Embraer E195-E2 faz sua estreia no Singapore Air Show

11/02/2020

Embraer_E195-E2_Singapore

A Embraer está apresentando pela primeira vez no Singapore Air Show a sua aeronave E195-E2, que está com a especial pintura TechLion.

 A fabricante aposta no potencial da aviação regional na região da Ásia-Pacífico e esta poderá ser a última participação da família E-Jet em um grande evento internacional com a marca Embraer.

A Embraer acredita que as empresas regionais asiáticas podem se beneficiar dos E-Jet E2 substituindo turbo-hélices em rotas de maior alcance, especialmente entre as diversas ilhas que foram a região do sudeste asiático.

“Acho que você verá as operadoras que desejam adotar o que eu chamaria de modelo de negócios aprimorado, à medida que procuram atender aos mercados secundário e terciário da Ásia”, disse Slattery. “Seriam rotas curtas, talvez rotas um pouco mais longas que você não poderia servir com um turboélice. E você deseja colocar um pouco de frequência, para manter esses custos de viagem baixos. Penso que com os 190 e 195-E2 temos uma oportunidade única para os mercados asiáticos, desde o subcontinente indiano até o sudeste da Ásia. É por isso que acho que temos muito interesse das companhias aéreas que visitarão Cingapura para uma reunião com a Embraer este ano.”

Slattery citou excesso de capacidade no mercado asiático – impulsionado em grande parte por companhias aéreas de baixo custo que inserem capacidade de corpo estreito em aviões como o Airbus A320s -, porque uma grande razão pela qual a lucratividade ficou em torno de US$ 3 por passageiro na região, em comparação com US$ 16 entre as transportadoras norte-americanas, por exemplo.

Slattery vê as companhias de baixo custo como um alvo natural para os E2s, apesar de essas companhias aéreas terem feito mais para contribuir com o problema de excesso de capacidade do que as principais operadoras.

A Embraer projeta uma demanda na Ásia-Pacífico por 2.040 jatos com capacidade para 150 assentos nos próximos 20 anos, além de outros 950 turboélices, enquanto a região volta sua atenção para aeronaves de corpo estreito menores do que no passado, quando eles perseguiram o mercado participação em detrimento dos rendimentos. A expectativa é absorver parte desse mercado com os E-Jet E2, que podem superar a modesta marca de pouco mais de 200 aviões da família E1 comercializadas na região.