Pilotos do Exército dos EUA estão ganhando mais
O Exército dos Estados Unidos aumentou os benefícios financeiros aos seus pilotos pela primeira vez em mais de 20 anos para competir com o mercado civil, de acordo com os novos gráficos de salários publicados pelo Comando de Recursos Humanos do Exército.
Autoridades do Exército reconheceram no ano passado que, embora o número agregado de pilotos do serviço seja adequado, houve um desequilíbrio entre aviadores juniores, médios e seniores em toda a força.
Os pilotos com mais de dez anos de serviço de aviação podem receber um incentivo de US$ 1.000 por mês, que é o máximo que o Exército pode oferecer por lei. As taxas começam a diminuir após um piloto ter mais de 22 anos de experiência na aviação, com exceção dos subtenentes que permanecem na categoria "Mais de 10" até a aposentadoria ou no momento em que deixarem de fazer parte da aviação.
As taxas costumavam igualar cerca de 25% da remuneração base de um piloto no final dos anos 90, mas declinaram nos anos intermediários para cerca de 11%, disse o Exército em um comunicado à imprensa.
“O Exército entende as altas demandas da arma de aviação e de suas famílias. Esse aumento na AvIP (Aviation Incentive Pay), o primeiro para pilotos do Exército em mais de 20 anos, resultará em um aumento de remuneração para a maioria dos pilotos regulares do Exército, da Guarda Nacional do Exército e da Reserva do Exército dos Estados Unidos”, disse o general David J. Francis, comandante do Centro de Excelência em Aviação do Exército em Fort Rucker, em comunicado à imprensa.
“Esse ajuste é apenas um dos muitos esforços em andamento para manter a prontidão da aviação e garantir apoio à força conjunta”, acrescentou Francis.
O Exército também tem trabalhado para resolver o déficit de pilotos por meio de pesquisas de saída para descobrir exatamente por que os pilotos estão saindo para o setor privado.
“Uma pergunta que muitas vezes me fazem é: as companhias aéreas estão afetando seu déficit”, disse o general Michael C. McCurry , diretor de aviação do Exército para o Gabinete do vice-chefe de gabinete G-3/5/7, em setembro. “Bem, a resposta curta é que não sabemos. No momento, não temos boas medidas para nos dizer por que um aviador está saindo da força. ”
O Exército também mirou nos bônus de retenção para pilotos juniores, entre seis e 13 anos de serviço, e seniores, entre 19 e 22 anos, atingindo assim os nichos onde os aviadores têm maior probabilidade de sair.
O serviço não tem problemas para recrutar pilotos, disseram líderes do Exército, mas há um problema em produzi-los na escola e manter os militares no cockpit.
McCurry disse que o serviço tem trabalhado para aumentar a produção em Fort Rucker, Alabama, o principal centro de treinamento de voo do Exército e sede do Centro de Excelência em Aviação do Exército.
O ritmo das operações das brigadas de aviação de combate do Exército não diminuiu nos últimos anos.
“Hoje, todo componente ativo das CAB [Combat Aviation Brigade – NT] está alocado ou em missão”, disse McCurry em setembro. “O apetite pela aviação do Exército não diminuiu, como receptor de pedidos contínuos de forças da aviação na luta dos [comandos unificados], esse apetite não diminuiu.”
O aumento das taxas especiais de pagamento se acumula com o aumento de 3,1% dos salários militares recentemente aprovado pelo Congresso para todos os membros do serviço.