Low cost, saiba como aproveitar a “novidade” que está chegando ao Brasil
Low cost! A terminologia na língua inglesa, comum no resto do mundo, que em português quer dizer “baixo custo”, vale para qualquer ramo da economia, mas é no setor das companhias aéreas que o termo se tornou popular, e desde a quebra do monopólio do transporte aéreo no Brasil, em março desde ano, está cada vez mais presente no vocabulário dos brasileiros.
O modelo de operação de companhias aéreas com baixas tarifas está chegando ao país exatos 41 anos depois de ter sido adotado nos Estados Unidos, a partir da liberalização do setor dos transportes aéreos, em 1978.
Na Europa, a ideia dos americanos chegou em 1987, quase dez anos depois, e se popularizou na década de 1990, também em função da liberalização do transporte aéreo e abertura do mercado para mais opções de escolha aos consumidores a preços reduzidos, tal qual o que passamos a vislumbrar no horizonte.
Lembrando o dito popular que diz “antes tarde do que nunca”, quatro décadas depois dos americanos e três após os europeus, agora estamos nós a conviver com esta “novidade”, que chega ao Brasil como perspectiva positiva de barateamento das passagens aéreas nacionais e internacionais já a partir de janeiro de 2020. É o que se pode chamar de “notícia boa”, especialmente para quem está sempre viajando.
Só é preciso atentar para o fato de que se trata de um modelo de negócio caracterizado fundamentalmente pela simplicidade do produto oferecido, sem distinção de classes nem serviço de bordo, ou seja, na prática são eliminados todos os custos das aéreas comuns. “Voando de low cost você só vai pagar por aquilo que irá usar”, exemplificou Pedro Asenjo, diretor de Vendas da companhia aérea chilena de baixo custo JetSmart, que está em negociação com o Infraero para operar no Aeroporto Internacional de Campo Grande.
Os aviões possuem apenas uma classe;
• Quem compra os bilhetes com antecedência paga mais barato. Ou seja, conforme a aeronave vai lotando, o valor da passagem vai subindo;
• Os assentos não são marcados;
• Você paga pelas bagagens despachadas (aqui realmente funciona);
• Os voos partem para aeroportos secundários e com custos mais baratos para a companhia;
• A maioria dos voos parte em horários não-comerciais ou mais movimentados;
• As empresas possuem gestão simplificada, muitas vezes sem guichê ou vendas em balcão, operando totalmente online;
• As companhias disponibilizam mais lugares nos aviões;
• O tempo de paragem nos aeroportos é reduzido;
• Os bilhetes aéreos são vendidos separadamente para cada trecho, não sendo possível conexão;
• Bebidas, lanches, fones de ouvido e outros serviços são pagos à parte pelos passageiros que desejarem utilizar.