Avianca apresenta recurso à autoridade colombiana para fusão com a Viva
A Avianca apresentou recurso à Aeronáutica Civil da Colômbia para prosseguir com a fusão com a Viva Air. O órgão regulador decidiu barrar o processo neste mês, alegando que a união daria muito poder de mercado às companhias juntas.
A Avianca propôs ações para mitigar as preocupações em torno da fusão. Uma delas é a devolução de uma “porcentagem relevante de slots” (licenças de pouso e decolagem) no aeroporto El Dorado, em Bogotá, à Aerocivil e a cessão de slots com ativos associados aos concorrentes.
Além disso, o grupo alega que a fusão visa a “sobrevivência” da Viva, com manutenção da marca e seu modelo de baixo custo, preservando o maior número possível de empregos, parte de suas aeronaves e a operação das rotas em que a Viva voa com exclusividade.
O grupo colombiano propõe ainda proteção tarifária nas três rotas em que ambas as companhias terão 100% de operação como resultado da transação; impulsionar a conectividade regional, oferecendo acordos de compartilhamento de códigos ou de interlinha com a Satena nas rotas onde ela é a única operadora, “fortalecendo o papel social desta empresa para tornar os territórios isolados do país mais competitivos” e, por fim, a manutenção dos acordos entre linhas aéreas firmados pela Viva para “garantir a conectividade que esta empresa proporciona aos passageiros e a outras companhias aéreas”.
“Estamos abertos e dispostos a continuar construindo a história da Colômbia e contribuir para o fortalecimento do mercado aéreo, de forma que o país esteja cada vez mais e melhor conectado”, disse em nota o presidente e CEO da Avianca, Adrian Neuhauser. “Colocamos diferentes alternativas sobre a mesa para que as autoridades possam estudá-las à luz da proteção do maior número de empregos formais, mantendo a conectividade regional que a Viva oferece, assim como sua marca e aquilo que a torna especial”, acrescentou.