Azul: “Proposta pela Latam geraria US$ 4 bilhões acima do plano independente”
De acordo com a Proposta, a participação na empresa combinada seria compartilhada entre os atuais acionistas da Azul, os credores da Latam e os participantes do Novo Capital
A Azul acaba de divulgar uma nota sobre a proposta de combinação de negócios com a Latam, que foi comentada pelo próprio CEO do Grupo Latam Airlines, Roberto Alvo, no último sábado (26). Conforme divulgado pela Latam publicamente, a Azul esclarece que apresentou confidencialmente no dia 11 de novembro, juntamente com alguns credores da Latam, uma proposta não-vinculante referente a uma combinação de negócios com a Latam.
A proposta incluia a prospecção de cerca de US$ 5 bilhões de financiamento em ações garantido por alguns membros do grupo ad hoc de credores da Latam, composto por várias instituições financeiras.
De acordo com a Proposta, a participação na empresa combinada seria compartilhada entre os atuais acionistas da Azul, credores da Latam, que receberiam compensação em ações, e os participantes do Novo Capital. Além disso, Azul e Credores Ad Hoc da Latam acordaram que a governança da empresa combinada seria composta por um grupo independente de conselheiros, garantindo o alinhamento entre interesses dos acionistas da empresa combinada.
“A Azul acredita que a Proposta proporcionaria um crescimento significativo da malha aérea, com expansão no número de destinos e maior conveniência, produtos e serviços, beneficiando os clientes tanto da Azul como da Latam. Esses benefícios gerariam sinergias estimadas em mais de US$ 4 bilhões em valor de mercado incremental acima do plano independente da Latam”
“A Azul acredita que a Proposta proporcionaria um crescimento significativo da malha aérea, com expansão no número de destinos e maior conveniência, produtos e serviços, beneficiando os clientes tanto da Azul como da Latam. Esses benefícios gerariam sinergias estimadas em mais de US$ 4 bilhões em valor de mercado incremental acima do plano independente da Latam, o que proporcionaria, portanto, grande criação de valor para os acionistas da Azul e maior recuperação para todos os credores da Latam, respeitando as regras do processo de Chapter 11 dos EUA”, informa a companhia.
Ainda segundo a Azul, “o plano autônomo apresentado pela Latam é, por definição, incapaz de gerar sinergias a partir desta combinação de negócios”.
Ainda segundo a Azul, “o plano autônomo apresentado pela Latam é, por definição, incapaz de gerar sinergias a partir desta combinação de negócios. Além disso, neste momento o valor da empresa no plano apresentado pela Latam é maior do que a Azul acredita ser razoável, especialmente tendo em vista as contínuas incertezas no setor, especialmente nos mercados internacionais de longa distância”, destacou.
Como resultado, a Azul continuará focando em suas vantagens competitivas exclusivas proporcionadas por sua malha, complementada pelo potencial de crescimento de negócios como a Azul Cargo, Azul Viagens e TudoAzul, e avaliando futuras oportunidades de parceria e consolidação.