Tráfego aéreo na América Latina tem queda de 55% em fevereiro
As companhias aéreas que operam no mercado latino-americano e caribenho transportaram 15,5 milhões de passageiros em fevereiro de 2021, o equivalente a 55,7% menos passageiros do que no mesmo período do ano anterior. O resultado representa uma mudança na tendencia de alta que vinha ocorrendo nos últimos meses, influenciado pelo aumento de casos de Covid-19 em todo o mundo.
Os dados são da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), que revelam ainda que o tráfego aéreo doméstico nos países da região apresentou queda de 46,6% no segundo mês do ano. O tráfego de passageiros a partir de e para a América Latina e Caribe foi mais atingido, com queda de 63,1%.
Para o diretor-executivo e CEO da Alta, José Ricardo Botelho, a tendência do passageiro é não viajar quando há quarentena nos países de destino e que à medida em que as campanhas de vacinação avançarem e as restrições forem suspensas, as pessoas voltarão a viajar. No curto prazo, no entanto, os testes rápidos têm se mostrado uma alternativa eficaz para evitar a importação de infecções e à possibilidade de fechar os céus ao transporte aéreo internacional.
“Os Estados devem concordar com os padrões de aceitação e segurança para que as credenciais sanitárias sejam reconhecidas quando os passageiros desembarcam. Neste sentido, em nome da indústria, continuamos a enviar uma mensagem unificada aos países sobre a importância de trabalharmos juntos no planejamento da retomada das operações, gerando confiança nos viajantes, garantindo segurança e reativando milhões de empregos”, disse.