Justiça canadense dá ganho de causa a esteticistas que se recusaram a depilar mulher trans
Jessica Yaniv, que se identifica como mulher e tem órgão genital masculino, disse que foi discriminada, mas depiladoras alegaram que não podem ser obrigadas a atender uma pessoa que consideram ser homem. Tribunal considerou que queixa da cliente tinha 'fins impróprios'.
O Tribunal de Direitos Humanos da Colúmbia Britânica, no Canadá, decidiu a favor de cinco esteticistas que se recusaram a fazer depilação de virilha numa mulher trans.
Jessica Yaniv, que nasceu como uma pessoa do sexo masculino e atualmente tem identidade feminina, afirmou que as cinco depiladoras de Vancouver a discriminaram quando se recusaram a fazer a chamada "depilação brasileira", informou a rede local KOMO News.
Yaniv tem órgão genital masculino e apresentou diversas queixas contra as esteticistas porque elas afirmavam que não podiam prestar o serviço.
As esteticistas se defenderam alegando que apenas prestam o serviço a clientes do sexo feminino e não foram treinadas para depilar homens. Algumas delas também citaram razões religiosas, alegando que estavam desconfortáveis em depilar uma pessoa que consideram ser um homem.