Carro invade calçada e mata mulher em Santos
Um acidente de trânsito envolvendo dois carros durante madrugada deste domingo (30), no Campo Grande, em Santos, provocou a morte da faxineira Sonia Ferreira, de 58 anos, que se divertia ao lado de amigos em um bar. Além da vítima fatal, um taxista e quatro passageiros se feriram. Os cinco não correm risco de morte.
A colisão ocorreu por volta das 2 horas, no cruzamento das ruas Pedro Américo e Almirante Barroso, onde está localizado o estabelecimento comercial, próximo ao Canal 2.
Conforme o apurado pela Reportagem, o taxista e os quatro passageiros seguiam em um Spacefox prata pela Pedro Américo, quando, na esquina com a Almirante Barroso, foram surpreendidos por um Renault Duster branco, guiado pelo músico Ítallo Franco Chagas, de 27 anos. Ele não teria respeitado uma placa de Pare instalada em um poste do cruzamento e a determinação escrita no solo.
Com o impacto da colisão, o Duster só parou na calçada do bar, onde Sonia estava. Gravemente ferida, a faxineira foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central e posteriormente ao Hospital Santa Casa. Lá, Sonia foi submetida a cirurgia, mas não resistiu às lesões.
Uma lata de cerveja
Policiais militares e bombeiros também foram acionados e compareceram ao cruzamento. Em conversa com os PMs, o músico explicou que não viu a placa de Pare e a demarcação no solo. O músico ainda afirmou que havia consumido uma lata de cerveja.
Diante de tal revelação, ele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos para medir a quantidade de álcool no seu sangue. E, segundo médico legista do IML, Ítalo estava alcoolizado, “mas sem alteração na capacidade psicomotora”.
Cadeia
Levado à Central de Polícia Judiciária (CPJ) da Cidade, o músico foi apresentado ao delegado Otávio Augusto Carvalho, que o indiciou por lesão corporal e o encaminhou à cadeia pública da Cidade, anexa ao 5º DP. O Renault Duster do indiciado foi entregue à sua responsável.
Em sua página no Facebook, os donos do comércio onde Sonia foi atropelada lamentaram a fatalidade e, além de deixarem o bar fechado pelo resto do dia, se colocaram à disposição da família da vítima.