Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Domingo, 24 de Novembro de 2024

Mulheres de PMs fazem ato simbólico em frente a batalhão em Guarulhos

16/02/2017

Mulheres de policiais militares realizaram um ato simbólico em frente a um batalhão da Polícia Militar em Guarulhos, na Grande São Paulo, nesta quarta-feira (15). Elas pediam melhores salários e condições de trabalho aos maridos.

O grupo, de quatro mulheres, se reuniu em frente ao 15º Batalhão da corporação, na Rua Humberto de Campos, logo no começo da manhã. Com faixa e cartazes, as mulheres apresentaram uma pauta com 16 reivindicações. Entre elas, o reajuste salarial e o fim do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar (RDPM), que permite até a prisão dos policiais em casos de falta ao serviço.

"Nós estamos aqui pra reivindicar os diretos dos policiais militares do Estado de São Paulo. Hoje eles se encontram desmoralizados perante a sociedade e sem apoio de qualquer um. A polícia hoje acabou perdendo força porque não tem o apoio de seus próprios oficiais e do governador", afirmou Vanessa Ferreira, uma das mulheres presentes.

O advogado Marcos Manteiga acompanhou o ato. Ele defende policiais militares e disse ter sido chamado pelas mulheres dos agentes. "Estou dando uma acessoria jurídica a elas". O grupo, que se intitula 'Polícia Militar SP Paralização Já!', estava convocando outras mulheres pelo Facebook.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informa que "sempre se manteve aberta ao diálogo com a categoria sobre as reivindicações salariais das polícias paulistas". O texto ainda alega que o Estado obedece aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

"Cabe destacar que desde 2011, os salários da PM foram reajustados em 47,5%. São Paulo foi ainda pioneiro em iniciativas como a Dejem e a Atividade Delegada, que permitem aos policiais trabalharem em seus horários de folga para a própria corporação, reforçando assim os seus ganhos com toda a segurança."