Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Sábado, 18 de Maio de 2024

Iata vê alta superior a 10% na demanda global deste ano

08/04/2013

 

O crescimento das viagens aéreas segue forte no mundo, com alta de 1,2% em fevereiro na comparação com o mês anterior. De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), a principal entidade global do setor, o resultado, se anualizado, levará a um crescimento da demanda de dois dígitos em 2013. "O mercado aéreo está respondendo a uma melhora generalizada no ambiente de negócios nos meses recentes", afirmou a Iata, em relatório sobre o desempenho em fevereiro e março.
 
O crescimento na demanda de passageiros ajudou as taxas de ocupação (load factor) das companhias a atingir patamares próximos a 80% em fevereiro, um novo recorde, segundo a Iata. Os maiores avanços nas taxas de ocupação foram verificados em empresas da Ásia e do Pacífico e da América do Norte.
 
O mercado de frete, porém, mantém altas na demanda mais modestas, com crescimento do mercado de 2,5% de outubro do ano passado a fevereiro de 2013. Como a oferta no transporte de carga aumentou cerca de 1% em fevereiro, se comparado a janeiro, a Iata vê pressão de baixa na taxa de ocupação do segmento.
 
No balanço geral, os lucros das empresas aéreas no quarto trimestre de 2012 foram similares aos verificados no mesmo período de 2011. As empresas da região Ásia-Pacífico foram responsáveis pela maior parte do crescimento em passageiros e carga no período. As companhias norte-americanas tiveram impacto do furação Sandy em outubro, enquanto as europeias seguiram em dificuldades por conta situação econômica fraca.
 
Combustível
 
O preço do combustível de aeronaves caiu cerca de 10% em março se comparado ao mais recente pico, de fevereiro, quando chegou perto dos US$ 140 o barril, informou a Iata. No entanto, a entidade vê o preço do combustível de aviação ainda em níveis elevados, acima de US$ 120 o barril.
 
De acordo com a Iata, a queda no preço em março se deve aos contínuos aumentos de oferta de produtores fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e preocupações com uma nova crise bancária na zona do euro, colocando pressão de baixa na demanda por petróleo bruto.